Glauber Rocha
Cineasta baiano, iniciou a carreira em Salvador como crítico de cinema e diretor. Nesta função, criou um estilo próprio a partir de uma linguagem cinematográfica descontínua, não-linear e poética, que rompia com o padrão do cinema americano de Hollywood, por ele considerado colonizador e alienante. O filme Deus e o diabo na terra do sol (1964) consagrou-o como um dos mais importantes nomes do Cinema Novo no Brasil. Terra em transe (1967), para muitos sua obra-prima, recebeu o Prêmio Internacional da Crítica do Festival de Cannes, enquanto O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969) valeu-lhe o prêmio de melhor diretor.